Autoridades dos EUA, Canadá e França estão a analisar provas recuperadas do submersível Titan, que sofreu uma implosão catastrófica a caminho dos destroços do Titanic, em junho.
Investigadores da Guarda Costeira dos EUA, do National Transportation Safety Board (NTSB), do Transportation Safety Board of Canada (TSB) e da Autoridade Francesa de Investigação de Acidentes Marítimos (BEAmer) conduziram uma revisão de evidências no local em Newport, RI, em 8 de novembro, como parte de suas respectivas investigações de segurança paralelas.
"Este esforço ressalta a importância da coordenação internacional e interagências nas investigações de acidentes marítimos", disse Jason Neubauer, presidente da Guarda Costeira do Titan Marine Board of Investigation (MBI). "Nossas parcerias com NTSB, TSB e a Autoridade Francesa de Investigação de Acidentes Marítimos permitiram um exame minucioso do incidente internacional, promovendo a segurança e a transparência.”
O MBI continuará a realizar análises de evidências e entrevistas com testemunhas antes de uma audiência pública sobre a tragédia. A data da audiência não foi anunciada.
Em junho, o Titan implodiu durante uma viagem para visitar o local do naufrágio do Titanic, matando todas as cinco pessoas a bordo. O submersível de alto mar, operado pela OceanGate Expeditions, foi descoberto em pedaços no fundo do mar, a cerca de 500 metros da proa do transatlântico afundado.
Engenheiros da Guarda Costeira dos EUA recuperaram em outubro os destroços restantes e supostos restos humanos do submersível implodido no Atlântico Norte.