Esta semana no Marine Technology News...
Um dos primeiros exemplos documentados de biomimética é atribuído a Leonardo da Vinci, quando ele estudou peixes para ajudar a conceituar um submarino.
O caso mais recente de estudo de peixes para máquinas submarinas é descrito esta semana no Marine Technology News. Uma equipe de pesquisadores da North Carolina State University bateu seu próprio recorde para o robô macio nadador mais rápido, inspirando-se em arraias-manta para melhorar sua capacidade de controlar o movimento do robô na água.
Mas há muitos outros “peixes” no mar que inspiraram a robótica submarina, incluindo:
Cientistas da Universidade do Oregon descobriram que colônias de salpas, animais marinhos gelatinosos, nadam pelo oceano em gigantescos formatos de saca-rolhas usando propulsão a jato coordenada, um tipo incomum de locomoção que pode inspirar novos projetos de veículos subaquáticos eficientes.
Especialistas do Instituto Max-Planck de Sistemas Inteligentes estão desenvolvendo robôs-água-viva projetados para livrar o fundo do oceano do plástico sem perturbar as espécies dos recifes de corais.
Pesquisadores de Yale criaram uma tartaruga robô anfíbia com membros que podem adaptar sua forma, rigidez e comportamento dependendo se estão em terra ou na água.
Engenheiros da Universidade da Califórnia em San Diego construíram um robô parecido com uma lula que pode nadar sem amarras, impulsionando-se gerando jatos de água.
Segundo da Vinci: “Todo o nosso conhecimento tem origem nas nossas percepções.”
Então, o que vem a seguir? Cerca de 20.000 espécies marinhas são descritas a cada década – então há muita inspiração nova disponível.